Investigação indica que pessoas mais eficazes não desistem perante obstáculos.
Cumprir uma rotina de exercícios significa ser capaz de superar os obstáculos que surgem invariavelmente. A chave do sucesso é ter a confiança de que pode fazê-lo.
Um novo estudo da Universidade de Illinois explora como algumas estratégias cognitivas e competências aumentam essa “situação específica de auto-confiança”, uma qualidade que os investigadores chamam de “auto-eficácia”.
É possível “aplicar o conceito de auto-eficácia para qualquer comportamento de saúde porque, em muitos aspectos, é o que realmente nos ajuda a chegar ao fim do dia, fica connosco através dos tempos difíceis”, afirma Edward McAuley, investigador líder do estudo. “As pessoas que são mais eficazes tendem a abordar as tarefas mais desafiadoras, trabalhar mais e não desistem diante das adversidades que encontram”.
Segundo o cientista, aqueles que não possuem auto-eficácia, muitas vezes não tentam sequer iniciar uma nova rotina de exercício físico ou param ao primeiro sinal de dificuldade. “Quase 50 por cento das pessoas que começam um programa de exercícios, abandonam-no nos primeiros seis meses”, refere.
No entanto, o investigador sublinha que nem tudo está perdido para aqueles com baixa auto-eficácia. A investigação publicada no American Journal of Preventive Medicine mostrou que existem maneiras de aumentar a confiança em relação a metas específicas. Lembrar sucessos anteriores e observar outros a fazer algo que consideramos assustador pode aumentar a auto-eficácia o suficiente para começar. Cada passo em direcção à meta aumenta ainda mais a confiança.
Para realizar o estudo, Edward McAuley e colegas realizaram testes cognitivos em 177 homens e mulheres na faixa dos 60 e início dos anos 70.
Os resultados demonstraram que existem algumas competências e estratégias que aumentam a aderência dos participantes aos programas de exercício: realizar multitarefas e inibir respostas indesejáveis. E a definição de metas, gestão do tempo, auto-monitorização e recrutar outros para apoiar.
“Podemos potencialmente utilizar esta informação para identificar quem poderá aderir menos a um programa de exercícios. Depois, podemos oferecer às pessoas um conjunto de diferentes capacidades para encarar as dificuldades e várias estratégias para inibir ou superar maus comportamentos”, explica Edward McAuley.
Fonte: Educacaofísica.com.br
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